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"Porque eu sempre acho que vale à pena ser e doar-se a um amor puro."

"Eu queria que a poesia bastasse quando a dúvida perturba a certeza, quando a saudade é maior que o gosto da lembrança, quando as crises e desentendimentos deixam o sentir à linha do fim e quando o egoísmo esmaga a renúncia. Onde se encaixa o amor nisso tudo, meu menino? Nas palavras ditas, nos abraços tão sentidos, nas salvações diárias, no conforto e aconchego dos olhos não vistos? Cabe ao adeus todas as coisas? Você conhece todas as respostas do meu silêncio tímido e da minha ansiedade com a vida, com a forma absurda de sentir. Não fujo. Eu sempre fico. Não por querer, não por não tentar, não por não doer, não por não sentir as lágrimas esmagando meus olhos, mas por sentir que todas as justificativas do mundo e das galáxias seriam inválidas se eu soubesse que, em tua face, já brotou um sorriso com meu nome. Porque eu sempre acho que vale à pena ser e doar-se a um amor puro. Eu só não queria que todas as coisas que digo e sinto resumissem-se a estas palavras, porque eu contorno o céu e o universo e ainda sinto tua falta." (Autor Desconhecido)

Rifa-se um coração

Rifa-se um coração. Rifa-se um coração quase novo. Um coração idealista. Um coração como poucos. Um coração à moda antiga. Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário. Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões. Um pouco inconsequente que nunca desiste de acreditar nas pessoas. Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu... "...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...". Um idealista. Um verdadeiro sonhador... Rifa-se um coração que nunca aprende. Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural. Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar. Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras. Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros. Esse coração que erra, briga, se expõe. Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões. Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos. ... Este coração tantas vezes incompreendido. Tantas vezes provocado. Tantas vezes impulsivo. Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto. Um coração para ser alugado,ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes. Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções. Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário. Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas: "O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e se recusa a envelhecer" Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo. Um órgão mais fiel ao seu usuário. Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga... Um coração que não seja tão inconseqüente. Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado. Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais por não querer perder o estilo. Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree. Um simples coração humano. Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado. Um modelo cheio de defeitos que mesmo estando fora do mercado,faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina. Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.

Born to be my man.

Tem gente que comemora cada coisa... Um sorriso de uma criancinha, chegar na padaria e comprar pão quentinho, o sms daquela pessoa importante, o aniversário, o natal, o ano novo e porque não, o aniversário de namoro. Há uns bons meses atrás, fui surpreendida com um comentário tão fofinho que eu acho que não vou vou esquecer nunca. Em um desses comentários dos nossos últimos 24 meses de dia 17, ouvi um: "Não é x anos e meses de namoro... é x anos e meses de Vida." Aí se eu parar pra analisar, não posso discordar de nada além que seja contrário. Nos últimos 24 meses eu me vi tão, mas tão diferente do que eu era... Em todos os sentidos. Desde maturidade, corte de cabelo, hábitos alimentares e até desenvolvimento do corpo mesmo. (Correr faz com que meu joelho de porco volte a ser magrinho e andar de bike me mostra que eu tenho dois músculos na coxa que ficam lindos, se definidos. hahaha) Tudo. Tudo mesmo. Me vi me transformando de A pra Z e o que é mais importante: Mudar pra melhor. Muitos dos meus paradigmas foram quebrados com ele. Há 24 meses atrás, a última coisa que eu pensaria era em casamento, relacionamento sério e coisas dessa natureza. Eu estava MUITO bem quando ele chegou... Mal pude imaginar que ficaria ainda melhor enquanto estivesse na sua companhia. Sem dúvidas, o aparecimento dessa doce criatura na minha vida fez com que toda a old Indy mudasse e visse a vida - e não só a dela - com outros olhos. Com ele, dentre tantas infinitas coisas, aprendi que amizade é o nosso mais precioso tesouro e passe o tempo que passar, quem tiver que ficar na sua vida, meus caros, VAI ficar. E quem não for, garanto-lhes: não fará a menor diferença. Olha... eu ficaria por horas aqui desabafando todo o meu amor, mas é humanamente impossível. Só Deus sabe o quanto essa criatura é essencial na minha vida e eu gostaria que ele soubesse e porque não sentisse isso tudo também. You're born to be my man, Joãozinho. Obrigada por cada instante, cada momentinho singular que eu passei com você. Pra mim, é uma honra de apresentar como melhor amigo, namorado, companheiro e porque não, futuro marido.
I was born to be your baby and you're made to be my man.

Born to be my man

"If the sky that we look upon should tumble and fall or the mountain should crumble to the sea, I won't cry, I won't cry, No I won't shed a tear and I won't be afraid, just as long as you stand, stand by me." eu te amo... ardentemente.

20 and life.



Hey there, 2012. :D Você já chegou daquele jeitinho mesmo, hein? E não poderia ser diferente: como se não bastasse o fim do mundo (rs), você será tão definitivo pra mim e para todos nós aqui em casa...
Mas antes de falarmos disso, vamos falar sobre a semana do dia 6 ao dia 14 que foi o início de um mundo de mudanças que estarão por vir aqui.

Há tempos decidimos fazer essa viagem: Tirar uns days off pra descansar e colocar alguns pensamentos no lugar e devo confessar que o mais mágico dessa viagem foi justamente a certeza disso ter acontecido.
Eu que antes, José, saí daqui do Condado rumo à minha terra mágica, linda e élfica (rs) com alguns "probleminhas" na cabeça, voltei absolutamente ZERADA. Lê-se também decidida, com certeza do que quer pra vida. Mas as coisas mudam tanto...
E mudaram: eu que antes tinha chego aqui com os planos de voltar pra SP num prazo máximo de 4 anos, vejo que meu tempo encurtou-se... é.

Mas enquanto eu estava lá e após ter saído alguns m³ de fumacinha do meu cérebro, tive a inesquecível oportunidade de ficar a sós com um coisa que eu não imaginava ter o poder que tem: o mar.
Já dizia Nando Reis na música "A letra A": 'Quando a gente fica em frente ao mar, a gente se sente melhor.' E é a mais pura verdade: ali eu me senti tão.. mas tão... eu. só eu: sem olhar pros demais banhistas, apenas para aquele mundo de água que estava na minha frente.


Ali, eu pensei em tudo, agradeci ainda mais por tudo o que sou, tudo o que tenho e tudo que ainda serei. Agradeci, ali eu só soube agradecer sem pedir nada. Eu devo ter falado uns trocentos "muito obrigada, meu Deus."



...

Mas eu tive que voltar e voltei ainda antes do dia previsto: Minhas gatas, meu pai, meu irmão, minha casa, meu quarto... Tudo aqui faz uma falta infinita e eu não estava mais suportando ficar longe do meu mundinho caipira.
Matei a saudade de quem eu tive, abracei aqueles estavam me fazendo falta à base de um bom rockinho (new metal, mas rockinho, vai. rs)

Enfim, José... toda a viagem foi muito proveitosa e foi, de fato, um divisor de águas.
Se antes eu estava em dúvida no que eu deveria me empenhar, agora não tenho mais: me sinto renovada de verdade e crente que tudo dará certo.

Bless me. Bless my family, God.


#Psycho Therapy - Skid Row.

in peace

Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho e que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A moça…ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça – que não era Capitu, mas também têm olhos de ressaca – levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

alis volatis propiis




No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se… Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso.